não sei quem sou, não vejo ninguém, não me sinto segura. desde sempre houve a vontade e a impossibilidade em todos os segmentos de vida traçado. uma corrida mais rápida que os ponteiros do relógio matando o tempo sem chegar em algum lugar. um caminho trilhado entre pedras, subidas, descidas, plano reto sem destino. um corpo que padece aos muito todos os dias. sem ganhar, sem perder e sem saber continuar. os dias seguem e me encontro vivendo o nada ao meu redor. uma confiança dolorida que não é capaz de mudar os fatos e que eu sei de có onde essa dor vai ser mais forte. meu peito que já suportou tantas outras dores, ainda cabe um pouco mais. mas essa ansia que corroí e se perde entre as veias é dolorida demais pra ser pouco. não cabe mais em mim, salta os olhos e minha alma grita.
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