Tristeza só entristece. Percorre por dentro e por fora percebe-se. Reluz nos olhos e na face. Se abate até com o sol que aquece. Conforta-se na escuridão. Acreditar nos sonhos, isso não é o mais importante. É melhor olhar pela janela a grama do vizinho. Passa horas, dias, anos para sempre. E sempre acaba em minutos, segundos distraídos. Vai ficando sem força pra respirar. Cansa, fica pálida, adoece e por fim se perde; desaparece. Tudo no seu tempo. E só é encontrada novamente quando se procura ou quando se deixa ser encontrada. E quem vai procurar o que não faz verão depois da tempestade? Depois que a minha grama cresceu, ficou verde e ganhou vida, posso dizer de verdade que o meu jardim tem cheiro e cor da felicidade que um dia eu pintei com as cores que eu mais gostava, porem não acreditava. E vejo que todo tempo perdido, não foi perdido. Foi necessário. Tive mais tempo pra mim, me reconhecia quando tentava o equilibrio. E tudo agora faz sentido, faço piquenique e canto alto por ter chegado até aqui. É preciso um pouco de fim, pra viver assim. Enfim, feliz!
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